viernes, 8 de febrero de 2013

Andrew Murray-Sê Perfeito-

Andrew Murray-Sê Perfeito-
Autor: Andrew Murray
Título: Sê Perfeito
Editora / Editor: Editora Betânia
Formato: PDF
Tamanho De Arquivo : 506 KB
Páginas: 74.

Descrição:

Se alguém tomar nas mãos este pequeno volume com a idéia de encontrar uma teoria de perfeição exposta ou defendida, ficará desapontado. O meu objetivo tem sido muito diferente ao escrevê-lo. O que tenho desejado é repassar a Palavra de Deus em companhia de meus leitores, observando as principais passagens em que ocorre a palavra “perfeito,” e em cada caso buscando descobrir no contexto qual a im­pressão que se desejava transmitir. É somente quando nos rendemos de modo simples, e em oração, per­mitindo que as palavras das Escrituras assumam to­do o seu vigor, que seguimos pelo caminho certo, combinando os diferentes aspectos da verdade para formar um todo harmonioso. Entre os pensamentos que me têm impressiona­do, especialmente nessas meditações, e que confio obterão o assentimento de meus leitores, os principais são os seguintes: 1. Há uma perfeição que as Escrituras ensinam ser possível e atingível Pode haver, e de fato há, grande diversidade de opinião sobre como esse ter­mo deva ser definido. Mas só pode haver uma opinião quanto ao fato que Deus espera que Seus filhos sejam perfeitos em Sua presença; que Ele prometa perfeição como Sua própria obra; e que as Escritu­ras se referem a certos homens que foram perfeitos perante o Senhor, tendo servido a Ele de coração perfeito. As Escrituras falam de uma perfeição que é ao mesmo tempo nosso dever e nossa esperança. 2. Para saber o que seja essa perfeição, temos de começar aceitando a ordem do Senhor, obedecendo-a de todo o coração. Nossa tendência natural segue a direção justamente oposta. Queremos discutir e definir o que seja perfeição, compreendendo como essa ordem pode ser conciliada com nossa profunda convicção de que nenhum homem pode ser perfeito, a fim de providenciar as medidas necessárias para enfrentar todos os perigos que, estamos certos, serão encontrados nessa busca. 3. A perfeição não é uma exigência arbitrária; devido a natureza das coisas, Deus não pode pedir menos. E isso é verdade quer pensemos sobre Ele, quer sobre nós mesmos. Se pensarmos naquele que, sendo Deus, criou o universo para Si mesmo e para Sua glória, que é o único capaz de enchê-lo de Sua felicidade e amor, vemos quão impossível é para Deus permitir que qual­quer outra coisa compartilhe consigo do coração humano. Deus deve ser tudo e possuir tudo. Na qualidade de Legislador e Juiz, Ele não se contenta com nada menos que a perfeição absoluta. Na qualidade de Redentor e Pai, igualmente Lhe convém reclamar nada menos que uma perfeição real. Deus precisa possuir tudo. 4. A perfeição, como o mais alto alvo do que Deus, em Seu grande poder, faria por nós, é algo tão divino, espiritual e celeste que somente a alma que se entrega ternamente à orientação do Espírito Santo pode esperar conhecer sua bem-aventurança. Deus implantou em cada coração humano um profundo desejo de perfeição. Esse desejo se mani­festa na admiração que todos os homens têm pela excelência nos diferentes objetos ou empreendimen­tos aos quais dão valor. No crente que se entrega completamente a Deus, esse desejo se apega às maravilhosas promessas de Deus, e inspira uma oração como a de McCheyne: “Senhor, torna-me tão santo como um pecador perdoado pode sê-lo.” Na esperança de que essas meditações despretensiosas ajudem alguns dos filhos de Deus a pros­seguir até a perfeição, entrego as mesmas e a mim mesmo ao bendito ensino e guarda do Pai. (Andrew Murray)

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